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Estudantes de HBCUs traçam suas trajetórias profissionais na Cidade da Música dos EUA
Lançado em colaboração com a Apple por meio de sua Iniciativa de Justiça e Equidade Racial, o Arts & Entertainment Industry Accelerator de um ano do PROPEL Center foi criado para promover a diversidade na indústria
Empatia e narrativa. Liderança motivacional e estratégica. Essas são algumas das qualidades que os participantes do Arts & Entertainment Industry Accelerator deste ano do PROPEL Center identificaram no curso “Qual é seu superpoder?”, que tem o objetivo de ajudar estudantes a descobrir e abraçar a própria autenticidade ao longo de suas carreiras.
“Acho que ser a irmã mais velha me trouxe empatia. Sempre cuidei de meus irmãos e primos, e queria ter certeza de que estivessem bem”, conta Liza Montgomery, formada em Comunicação em Massa em 2024 pela Xavier University of Louisiana. Liza foi uma de mais de 100 estudantes de faculdades e universidades historicamente frequentadas por pessoas negras (HBCUs) que foram selecionados para o programa de aceleração em artes criativas do PROPEL.
Descobrir o próprio superpoder é apenas uma das formas com que os estudantes aprendem a se preparar para a vida profissional após a graduação. Desde fevereiro, os estudantes fizeram microcursos profissionalizantes pelo app PROPEL Learn, acompanharam palestras virtuais sobre carreiras com profissionais da Apple e participaram de workshops sobre a escrita de currículo para construírem seus portfólios e começarem a se preparar para a trajetória profissional.
Este ano, 50 participantes, incluindo Liza, foram selecionados de 19 HBCUs para participar de uma experiência imersiva de 10 dias no campus da Tennessee State University em Nashville e da Clark Atlanta University em Atlanta. Lá, eles receberam a mentoria do corpo docente de HBCUs e profissionais da indústria em funções criativas e executivas e trabalharam ao lado de especialistas do escritório de Nashville do Apple Music.
O Accelerator foi lançado com o PROPEL Center como parte do investimento de 25 milhões de dólares da Apple por meio de sua Iniciativa de Justiça e Equidade Racial com o objetivo do lançamento de acabar com a injustiça e as barreiras sistêmicas que as comunidades não brancas enfrentam. Seu currículo foi desenvolvido para fornecer novos caminhos profissionais para estudantes de HBCUs trilharem em setores notoriamente competitivos.
“As pessoas especializadas no assunto são tudo ao longo dessa jornada”, diz a Dra. Lisa Herring, presidente do PROPEL Center. “Não há nada mais poderoso para o estudante do que poder interagir com alguém especializado no que elas desejam ser. A confiança da Apple de poder não apenas ser uma parceira, mas também debater, participar, agir e compartilhar com nossos estudantes e instrutores representa um compromisso com os mínimos detalhes.”
O PROPEL Center é o primeiro centro mundial de inovação e aprendizado do tipo para HBCUs. Para apoiar a próxima geração diversificada de líderes, o PROPEL fornece programas educacionais e profissionalizantes em uma grande variedade de disciplinas, inclusive inteligência artificial, tecnologias agrícolas, justiça social, entretenimento, desenvolvimento de apps, realidade aumentada, design e artes criativas. A equipe de especialistas da Apple ajudou a desenvolver o currículo e fornece mentoria contínua e oportunidades de estágio.
“Quando lançamos nossa Iniciativa de Justiça e Equidade Racial há quatro anos, nossa missão era clara: promover a igualdade e ampliar o acesso às oportunidades para comunidades com poucos recursos”, afirma Lisa Jackson, vice president of Environment, Policy, and Social Initiatives da Apple. “Esses são desafios sistêmicos e persistentes, e nós nos comprometemos a trabalhar com parceiros como o PROPEL Center para corrigir as brechas atuais e alcançar uma mudança significativa. Nossa colaboração com o PROPEL visa fornecer a estudantes talentosos a tecnologia, os recursos e a experiência necessária para se tornarem líderes da indústria, seja no ramo de artes e entretenimento, de tecnologia ou qualquer outro.”
Em Nashville, os estudantes visitaram o National Museum of African American Music para um bate-papo com Ebro Darden, global editorial head of Hip Hop and R&B do Apple Music. Eles também interagiram com especialistas de suas áreas no escritório de Nashville do Apple Music e no East Iris Studios do Universal Music Group, e participaram de uma experiência na Apple Store Downtown Nashville.
Os participantes do Accelerator também colaboraram em projetos com o tema deste ano, “Impulsionar a preservação”. Por meio de seu trabalho, os times de 10 membros mostram como pessoas negras criativas contribuíram para os movimentos sociais e como podem provocar uma nova era que sustenta a cultura de HBCUs para as futuras gerações.
“O tema ‘Impulsionar a preservação’ foi escolhido para documentar as pessoas que não puderam expressar suas opiniões”, diz Liza. “Com a minha arte, tento expressar com precisão as opiniões e experiências que não são levadas em consideração há muito tempo. Para mim, é uma questão de garantir que as histórias de pessoas não brancas sejam documentadas e transmitidas em seu estado mais autêntico e animado.”
“Muitas vezes, quando as pessoas pensam em movimentos de justiça social para a comunidade negra, imaginam algo negativo”, acrescenta Emmanuel Strickland, estudante da Tennessee State University, cantor emergente de R&B e colega de Liza. “Queremos transformar em algo positivo. Nosso projeto fala sobre o amor das HBCUs e as diferentes situações pelas quais passamos todos os dias enquanto estudantes universitários, como nos movemos juntos em unidade. Não importa qual HBCU você frequenta, poderá se identificar.”
Como parte do projeto, cada equipe recebeu a tarefa de gravar uma música de um gênero específico, criar um plano de marketing, gravar uma campanha visual usando o iPhone e apresentar o conceito a um painel de jurados formado por profissionais da indústria.
A função de Liza era criar o plano de marketing e a arte de capa da música do grupo. Ao usar o Apple Pencil e o app Procreate em seu iPad Pro, ela pôde apreciar a velocidade e a versatilidade que as ferramentas do app proporcionam.
“É impressionante como o Procreate e meu iPad com Apple Pencil conseguem imitar uma obra de arte criada da forma tradicional, porque não é só uma peça plana”, ela explica. Eles conseguem mostrar dimensão, textura, objetos brilhantes e até animações. Usar o Procreate realmente abre infinitas possibilidades para trabalhar com a arte digital.”
Durante a infância, Emmanuel, de nome artístico “Mille Manny”, cresceu cercado pela música. Sua casa era preenchida pelo som da voz de sua mãe e irmãs cantando as músicas de estrelas como Mariah Carey, Selena e até mesmo Beyoncé. “Se você é de Memphis, nasce com essa alma dentro de si”, ele conta.
À medida que avança na carreira, Emmanuel está sempre pensando em sua próxima música. Quando a inspiração chega, ele grava a letra e as melodias no app Gravador em seu iPhone 13 Pro Max. Em casa, ele usa o MacBook e um microfone Neumann para criar uma espécie de miniestúdio para gravar músicas usando o Pro Tools.
Durante o Accelerator, Emmanuel, Liza e seus colegas colaboram com o artista, produtor, músico e compositor Fresh Ayr, que criou o ritmo da faixa, e a equipe de engenharia de som do UMG East Iris Studios para produzir sua música no Logic Pro. Esse nível de acesso e visibilidade para os estudantes é apenas um dos benefícios que o programa proporciona.
“Minha maior revelação provavelmente foi entender que o importante não é o que está na superfície, mas sim abaixo dela”, conta Emmanuel. “O Accelerator é esclarecedor. Ele mostra como fazer uma turnê e o que acontece nos bastidores. Percebemos que é preciso envolver muito mais pessoas para que as coisas aconteçam.”
“O programa do PROPEL faz um ótimo trabalho ao oferecer uma plataforma aos estudantes de HBCUs para mostrarmos quem realmente somos. Temos a oportunidade de nos expressar artisticamente, criar relações inestimáveis e participar de conversas autênticas com profissionais da indústria que já conquistaram o que queremos atingir ao longo de nossas carreiras”, complementa Liza.
Os futuros criativos, músicos e até contadores e advogados percorreram Nashville durante o Accelerator, com um nível de acesso inestimável aos profissionais da indústria. Os estudantes tiveram conversas sinceras sobre o funcionamento da indústria, se aprofundaram em áreas inesperadas com as maiores oportunidades para novos talentos e aprenderam com as experiências pessoais de artistas como Kirk Franklin, um músico gospel mundialmente famoso que transitou sozinho por uma indústria historicamente inacessível.
“Muitos estudantes vêm de escolas e histórias diferentes”, conta Sylvester Polk, mentor de engenharia musical do Accelerator que leciona tecnologia musical na Bethune-Cookman University, uma HBCU em Daytona Beach, Flórida. “Alguns já foram expostos a muita coisa, outros não conhecem nada. Há tantos campos e habilidades necessários para áreas diversas que podem ser abertas a muita gente. O Accelerator tem sido ótimo para fornecer aos estudantes uma compreensão holística do que é a indústria e de como ela funciona, e o PROPEL tem sido capaz de estender à sala de aula.”
“Ele nos permite estar em sala e ser ouvido. Nos permite realmente conversar com as pessoas que estão na indústria que queremos entrar”, diz Emmanuel. “O programa permitirá estágios e experiências práticas. Ele proporcionará conexões reais que as pessoas poderão criar, nutrir e fazer algo que tenha impacto.”
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